Vacinas de bebês: Posto de saúde ou clínica particular? Qual a diferença? (atualizado em 2022)

Vacinas de Bebês: Posto de saúde ou Clínica Particular?

Há alguns dias escrevi em um post sobre as vacinas que o Francisco tomou no 2º, no 4º e no 6º mês e muitas pessoas me enviaram e-mails pedindo para explicar um pouco sobre as diferenças. Então, o Post de hoje, sobre vacinas de bebês, apresentará algumas informações que pesquisei e que recebi das pediatras que cuidam do Francisco e dos médicos da minha família. Enfim, vou explicar porque escolhi nesses meses (2º, 4º e 6º) fazer as vacinas (pagas) na clínica particular e não no posto de saúde.

As vacinas de ambas são seguras e protegem a saúde de seu bebê e criança, porém, há benefícios nas vacinas da rede privada. Ambas as vacinas tem ótima qualidade e garantirem a proteção do seu filho, mas, algumas vacinas oferecidas na rede pública são diferentes daquelas existentes na rede particular. Saiba quais são essas diferenças e entenda como isso afeta a saúde do seu filho.

Leia também nosso post “Vacinas: reações, dicas, cuidados e informações importantes!”, clicando aqui.

Você sabia que existem vacinas de bebês diferentes (e que são muito importantes)?

Vamos entender as diferenças de todas vacinas divididas por meses:

*Esse post foi ATUALIZADO em Junho de 2022 com a ajuda e os conhecimentos clínica especializada em vacinas Doce Gotinha.  Podem ler com tranquilidade e segurança que as informações sobre vacinas de bebês são atuais.

1º MÊS:

VACINAS DE BEBÊS AO NASCER: BCG + HEPATITE B

BCG:

(Famosa por deixar aquela marquinha no braço do bebê). Deve ser aplicada ainda na maternidade ou na primeira semana de vida. Ela previne a criança das formas graves de Tuberculose.

Lembrando que essa vacina causa (forma) uma “feridinha” no local da aplicação e é normal e necessária, não se assuste. O pediatra com o passar dos meses irá prestar atenção se a vacina fez o efeito que deveria ou se terá que ser refeita (difícil acontecer).

A vacina BCG é a mesma na rede pública e particular. A única diferença, é por ser multidose na rede pública (sendo aberto em um dia especifica, geralmente com agendamento, pelo posto de saúde) e na rede particular é monodose (dose individual, podendo ser feita a qualquer dia).

HEPATITE B (1º dose):

A primeira dose desta vacina deve ser aplicada o quanto antes, nas primeiras horas de vida, muitas vezes ainda na maternidade. Em recém nascidos com peso inferior a 2.000g ou idade gestacional menor que 33 semanas, sendo a primeira dose nas primeiras 12 horas de vida.

Devem ser aplicadas 4 doses (0,2,4,6 meses), sendo a primeira dose isolada e as demais estão nas vacinas pentavalente (rede pública) ou Hexavalente (rede particular).

Essa vacina é exatamente a mesma na rede pública e na rede particular.

2º MÊS:

São realizadas QUATRO vacinas na Rede Pública (ROTAVÍRUS, PNEUMOCÓCICA E PENTAVALENTE +VIP) ou TRÊS na Rede Particular (ROTAVÍRUS, PNEUMOCÓCICA E HEXAVALENTE(:

1- ROTAVÍRUS MONOVALENTE X ROTAVÍRUS PENTAVALENTE:

O Rotavírus (vírus RNA da família Reoviridae, do gênero Rotavírus) é um dos principais agentes virais causadores das doenças diarreicas agudas (DDA) e uma das mais importantes causas de diarreia grave e gastroenterite (manifestação clínica), em crianças menores de cinco anos de idade. Esta rotavirose, se não tratada adequadamente, pode evoluir para complicações e quadros graves, que podem, inclusive, levar à morte, podendo acometer crianças e adultos do mundo todo.

REDE PÚBLICA:

Rotavírus Monovalente (Vacina Rotavírus humano G1P1 [8], vírus vivo): esta vacina disponível na rede pública protege contra 1 vírus (monovalente), causador da doença. Deve ser aplicada por via oral, duas doses: aos 2 e 4 meses de vida, com intervalo mínimo de 30 dias em cada dose.

REDE PARTICULAR:

Rotavírus Pentavalente (Vacina Rotavírus humano/bovino G1, G2, G3, G4 e P1A[8], atenuada): Enquanto a vacina da rede pública, protege contra apenas 1 vírus, a vacina da rede particular é pentavalente, ou seja, protege contra 5 tipos existentes da doença, e contem sua formulação atenuada, causando menos efeitos colaterais. Deve ser aplicada por via oral, três doses: aos 2, 4 ,6 mês de vida, com intervalo mínimo de 30 dias em cada dose, sendo que a última dose deverá ser realizada no máximo com 7 meses e 29 dias, após esta idade não pode ser realizada.

OBSERVAÇÃO: Se a criança cuspir ou vomitar após a vacinação não é preciso repetir a dose, pois ela já é administrada em um volume maior para prevenir esse tipo de situação. Uma dica muito importante, 30 a 40 minutos antes de realizar a vacina, o bebê deve estar sem mamar, ou seja, com a “barriguinha” vazia para conseguir tomar toda a vacina.

2- PNEUMOCÓCICA 10 X PNEUMOCÓCICA 13:

PNEUMONIA: é a inflamação dos pulmões, normalmente causada por uma infecção. Há vários tipos de pneumonia provocada pela penetração de um agente infeccioso ou irritante (como bactérias, vírus, fungos e por reações alérgicas) no espaço alveolar. A mais comum é causada por bactérias. A vacina pneumocócica, ajuda a proteger contra algumas bactérias como a Streptococcus pneumoniae, que causam as seguintes doenças: pneumonia, meningite, otite média e aguda, sinusite e bacteremia.  Os Sintomas de pneumonia podem ser febre alta, tosse, dor no tórax, falta de ar, secreção de muco purulento de cor amarelada ou esverdeada, prostração (fraqueza) entre outros.

REDE PÚBLICA:

Pneumocócica 10 (conjugada):  esta vacina protege contra 10 tipos da bactérias causadas por Streptococcus pneumoniae. Deve ser realizada aos 2,4 meses com reforço aos 12 meses de idade. Com idade máxima de 5 anos de idade para ser aplicada.

REDE PARTICULAR:

Pneumocócica 13 (conjugada): Essa vacina em vez de 10 tipos, ela previne contra 13 tipos da doença (o que considero muito importante), contra novas variações da bactéria. A vacina também é feita a base de vírus inativado (sem vírus vivo), causando menos ou nenhuma reação. Deve ser aplicada aos 2, 4, 6 meses e reforço entre 12 a 15 meses de idade. O intervalo entre as doses é de 60 dias e, mínimo de 30 dias. Em adolescentes e adultos também pode ser realizada. Para pessoas com idade acima de 50 anos, pode ser aplicada em dose única, sendo, uma excelente alternativa, para prevenção das pneumonias.

Outro detalhe importante: Se a família não tiver condições de comprar essa vacina, muitos pediatras indicam que pelo menos uma dose da vacina seja administrada no bebê (isso vale para as outras) para que ele tenha imunidade a alguns vírus e bactérias (significativas) a mais. A indicação é fazer ela aos 6 meses (3° DOSE). Ou um reforço aos 12 meses no lugar da Pneumo 10 do posto, preferencialmente, entre 12 (1 ano) e 15 (1 ano e 3 meses) meses de idade. Caso já tenha concluído o calendário pode fazer um reforço dela.

3- PENTAVALENTE + VIP X HEXAVALENTE

REDE PÚBLICA:

PENTAVALENTE (DTP + HIB + HEP B): previne contra 5 tipos doenças, a difteria, tétano, coqueluche (tosse seca causada pela bactéria Bordetella Pertussis), Haemophilus influenzae b e hepatite B.

VIP (Salk VIP): previne contra a poliomielite. É aplicada intramuscular até 12 meses de vida, após esta idade ela é dada em forma de gotinha (Sabin ou VOP) a qual entra como um reforço aos 15 meses.

Administradas aos 2,4, 6 mês de vida, com intervalo entre as doses de 60 dias e, mínimo de 30 dias. O primeiro reforço é realizado aos 15 meses de idade e o segundo reforço aos 4 anos (com a DTP). A idade máxima para administrar esta vacina é aos 6 anos 11meses e 29 dias.

Outro detalhe importante: As duas vacinas da rede pública, são feita sob a forma de vírus ativado, vivo, podendo causar mais reações no bebê, como febre alta, convulsão, inchaço no local da aplicação, irritação, dor, diarreia, etc. acometendo, principalmente, crianças mais frágeis, como prematuros. A criança que teve alguma reação forte em algumas das aplicações, se possível, deve-se realizar as próximas aplicações com a vacina da rede particular (Hexavalente), para evitar mais complicações futuras.

REDE PARTICULAR:

Apenas uma vacina (HEXAVALENTE)

HEXAVALENTE (DTPa + HIB + HEP B + VIP): ela substitui as duas vacinas do posto (PENTA+VIP). Protege contra as doenças, da difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus influenzae b e hepatite B e a poliomielite (VIP). Assim eliminando uma das “picadas” (no posto seriam 3 “picadinhas” e não apenas 2 como na rede particular). Mas o grande diferencial desta vacina da clínica particular, é feita na forma inativava, ou seja, não contém vírus vivo, o que causa menos reações no bebê (ou não causa), por exemplo, o Francisco não mudou em absolutamente nada o seu comportamento, foi como se não tivesse feito à vacina.

Administradas aos 2,4, 6 mês de vida, com intervalo entre as doses de 60 dias e, mínimo de 30 dias. O primeiro reforço é realizado aos 15 meses de idade e o segundo reforço aos 4 anos (com a DTPa- diferente a rede pública, esta vacina e acelular e inativada, para não causar dor e febre). A idade máxima para administrar esta vacina é aos 6 anos 11meses e 29 dias.

3º MÊS:

*Prestem atenção, pois nesse mês as diferenças são grandes.

AOS 3, 5 MESES + REFORÇOS: São realizadas as vacinas contra as meningites – Meningite C (rede pública) ou Meningite ACWY+ Meningite B (rede particular).

MENINGITE: é uma infecção das membranas que recobrem o cérebro (as meninges), que afeta toda a região e dificulta o transporte de oxigênio às células do corpo. A doença provoca sintomas como dor de cabeça e na nuca, rigidez no pescoço, febre e vômito. Ela pode evoluir rapidamente, em especial entre crianças e adolescentes, para perda dos sentidos, gangrena dos pés, pernas, braços e mãos. Vários agentes infecciosos podem causam a meningite, como vírus e bactérias. Geralmente, os quadros ocasionados por vírus são menos graves. Já os que surgem em decorrência de bactérias (ou, raramente, de fungos) são perigosos. Além disso, dois a cada dez sobreviventes têm de conviver com sequelas, a exemplo de surdez, paralisia ou amputação de membros.

 

1- MENINGOCÓCICA C X MENINGOCÓCICA ACWY

REDE PÚBLICA:

Meningocócica C: É uma vacina utilizada para prevenir as doenças provocadas pela bactéria Neisseria meningitidis do sorogrupo C. Deve ser aplicada aos 3, 5 meses e reforço aos 12 meses.

REDE PARTICULAR:

Meningocócica ACWY (nimenrix): A vacina é utilizada para prevenir as doenças provocadas pela bactéria Neisseria meningitidis de quatro sorogrupos: A+C+W+Y.  Deve ser aplicada aos 3 e aos 5 meses com reforço aos 12 á 15 meses. Um segundo reforço aos 4 anos e mais um aos 11 anos de idade.

Observação: Existe outro laboratório que produz a vacina ACWY, à menveo, a qual, necessita de uma dose a mais que a nimenrix, esta dose deve ser realizada aos 7 meses de vida.

Outro detalhe importante: Esta vacina substitui a vacina da meningite c do posto e contém 4 proteções contra os sorotipos (A,C,W,Y), contendo 3 proteções a mais que a da rede pública (só contém o sorotipo C). Ela pode ser realiza também como reforço para nunca vacinados com ela. Pode ser aplicada a partir de 2 meses de vida, e para adultos também.

2- MENINGOCÓCICA B – (não está disponível da rede pública no Brasil)

Meningocócica B: Dentre as vacinas de bebês, a vacina Meningite B (Bexsero) está disponível apenas nas clínicas particulares e trata-se de uma vacina inativada, portanto, não causa infecção. Previne contra as meningites e infecções generalizadas causadas pela bactéria meningococo do tipo B. sua aplicação e por via intramuscular e pode ser realizada a partir de 2 meses de vida.

Sua indicação é para crianças e adolescentes em geral. Também, para adultos com até 50 anos, ou dependendo de risco epidemiológico, viajantes com destino às regiões onde há risco aumentado da doença, pessoas de qualquer idade com doenças que aumentem o risco para a doença meningocócica (principalmente pacientes que irão se tratar com medicamentos que possam diminuir a imunidade, pode ser realizada antes do início do tratamento com orientação do seu médico).

Esquema de doses: As sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam o uso rotineiro de duas doses (*aos 3 e 5 meses de vida) e um reforço (entre os 12 e 15 meses) na vacinação infantil. No entanto, caso a primeira dose não seja aplicada aos três meses de vida, o esquema pode variar, segundo o fabricante (GSK):

4º MÊS:

 

REDE PÚBLICA:

2º dose da vacina Pentavalente (DTP + Hib+Hep B)

2º dose Vacina contra Poliomielite (Salk VIP):

2º dose Rotavírus Monovalente

2º dose Vacina Pneumocócica 10 (conjugada)

REDE PARTICULAR:

2º dose da vacina Hexavalente (DTPa + HIB +Hepatite B +VIP)

2º dose da vacina Rotavírus Pentavalente (G1, G2, G3, G4 E P1A[8])

2º dose da vacina Vacina Pneumocócica 13 (conjugada)

5º MÊS:

REDE PÚBLICA:

2ª dose da Vacina Meningocócica C

REDE PARTICULAR:

 2ª dose da Meningocócica ACWY 

2ª dose da Vacina Meningocócica B

6º MÊS:

 

REDE PÚBLICA:

3º dose da vacina Pentavalente (DTP + Hib+Hep B)

3º dose Vacina contra Poliomielite (Salk VIP):

Vacina H1N1- influenza: É indicada para todas as crianças a partir do 6º mês de idade, mas geralmente é aplicada antes do período de maior prevalência da gripe.

A primeira vez que a criança tomar a vacina ela será dividida em 2 doses com intervalo de 30 dias. As próximas serão aplicadas em dose única. A vacina deve ser feita anualmente.

  

REDE PARTICULAR:

3º dose da vacina Hexavalente (DTPa + HIB +Hepatite B +VIP)

3º dose da vacina Rotavírus Pentavalente (G1, G2, G3, G4 E P1A[8])

3º dose da vacina Vacina Pneumocócica 13 (conjugada)

Vacina H1N1- influenza: É indicada para todas as crianças a partir do 6º mês de idade, mas geralmente é aplicada antes do período de maior prevalência da gripe.

A primeira vez que a criança tomar a vacina ela será dividida em 2 doses com intervalo de 30 dias. As próximas serão aplicadas em dose única. A vacina deve ser feita anualmente.

7º e 8º MÊS:

Não existe nenhuma vacina determinada nesses meses.

9º MÊS:

FEBRE AMARELA: é uma doença infecciosa transmitida pela picada de mosquitos transmissores infectados. A transmissão de febre amarela no País ocorre no ciclo silvestre (em florestas), transmitida por mosquitos de dois gêneros Haemagogus (H. janthinomys e H. albomaculatus) e Sabethes (S. chloropterus).

Aedes aegypti o mosquito que transmite dengue, chikungunya e zika , também pode transmitir o vírus da febre amarela.  A doença é considerada aguda e hemorrágica e recebe este nome, pois causa amarelidão do corpo (icterícia) e hemorragia em diversos graus.

O vírus é tropical e mais comum na América do sul e na África. Apesar de ser considerado um vírus perigoso, a maioria das pessoas não apresentam sintoma e evoluem para a cura.

Os principais sintomas são febre, dor muscular, náuseas e vômitos, perda de apetite e fraqueza. Na fase aguda da doença os sintomas costumam durar entre três e quatro dias e passam sozinhos. A melhor forma de prevenção é com a vacina contra a febre amarela e repelentes.

Vacinas disponíveis no Brasil: produzida por Fiocruz – rede pública, e a produzida pela Sanofi Pasteur rede privada. Ambas são elaboradas a partir de vírus vivo atenuado, cultivado em ovo de galinha e as duas têm perfil de segurança e eficácia semelhantes.

A vacina é a mesma na rede pública e particular. A única diferença, é por ser multidose na rede pública (sendo aberto em um dia especifica, geralmente com agendamento, pelo posto de saúde) e na rede particular é monodose (dose individual, podendo ser feita a qualquer dia).

Além dos bebês ela é realizada também para adolescentes e adultos que vivem em regiões brasileiras classificadas como áreas de recomendação de vacinação, ou em viagem nacional/internacional de risco para a doença, ou com obrigatoriedade de comprovação da vacinação (CIVP -Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia) que é exigida por alguns países a viajantes.

CONTRAINDICAÇÕES (vacinas de bebês e de adultos):

Em bebês com menos de seis meses de idade, gestantes, pessoas com o sistema imunológico debilitado, pessoas com histórico de reações adversas em doses anteriores, pacientes submetidos a transplante de órgãos, pessoas alérgicas a gema de ovo de galinha e seus derivados ou gelatina bovina. Nestes casos o médico deverá emitir o certificado de isenção da vacinação contra febre amarela com a justificativa da isenção. O documento permite a entrada de não vacinados nos países que exigem o CIVP.

OBSERVAÇÃO: Crianças alérgicas ao ovo e seus derivados não devem realizar a vacina sem orientação e liberação do seu médico pediatra ou especialista, devendo ser analisado o risco benefício em cada caso.  Para descobrir se é alérgico deverá ser introduzido aos poucos na alimentação o ovo cosido (introduzir aos poucos, a gema cosida, e em pouca quantidade e observar se a criança não tem, alguma alteração na respiração, pele), e assim, descobrir se o bebê tem ou não alergia ao ovo.

12º E 15º MÊS:

São realizadas as vacinas contra a Hepatite A, Sarampo, Caxumba, Rubéola, Varicela e mais Reforços das vacinas já realizadas.

 

REDE PÚBLICA: HEPATITE A+TRIPLICE VIRAL+PNEUMO 10+MENINGO C+ DTP / VOP

REDE PARTICULAR: HEPATITE A + TETRA VIRAL + PNEUMO 13 + MENINGO ACWY + DTPa/ VOP

HEPATITE A: é uma doença infeciosa aguda do fígado causada pelo vírus (VHA). Muitos casos apresentam poucos ou nenhum sintomas, especialmente nos mais jovens. O intervalo de tempo entre a infeção e o aparecimento de sintomas, nas pessoas que os manifestam, é de duas a seis semanas. Quando ocorrem sintomas, têm geralmente a duração de oito semanas e podem incluir náuseas, vómitos, diarreia, pele amarela, febre e dores abdominais. A doença é geralmente transmitida ao comer ou beber alimentos ou água contaminados com fezes infetadas. A vacina contra a hepatite A é eficaz na prevenção da doença.

1- VACINA DA HEPATITE A:

As sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam a aplicação rotineira aos 12 e 18 meses de idade, ou o mais cedo possível, quando a vacinação não ocorrer nestas idades recomendadas. A rede pública fornece apenas a 1ª dose da vacina. Na rede particular são realizadas duas doses com intervalo de seis meses.

Esquema de doses: pode ser realizada a partir de 12 meses de idade.

REDE PÚBLICA: é realizada apenas uma dose aos 15 meses.

REDE PARTICULAR: é realizada duas doses, a 1° dose aos 12 meses, e a 2° dose aos 18 meses. Intervalo mínimo entre as duas doses deve ser  de 6 meses.

2- TRIPLICE VIRAL (SARAMPO/CAXUMA/RUBÉOLA) X TETRA VIRAL (TRÍPLICE+ VARICELA):

SARAMPO: é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, transmitida pela fala, tosse e espirro, e extremamente contagiosa, mas que pode ser prevenida pela vacina. Pode ser contraída por pessoas de qualquer idade. As complicações infecciosas contribuem para a gravidade da doença, particularmente em crianças desnutridas e menores de um ano de idade. Em algumas partes do mundo, a doença é uma das principais causas de morbimortalidade entre crianças menores de 5 anos de idade.

CAXUMBA: é uma infecção viral aguda e contagiosa. Pode atingir qualquer tecido glandular e nervoso do corpo humano, mas é mais comum afetar as glândulas parótidas, que produzem a saliva, ou as submandibulares e sublinguais, próximas ao ouvido. É mais comum em crianças no período escolar e em adolescentes, mas também pode afetar adultos em qualquer idade. Normalmente, a caxumba tem evolução benigna, mas em alguns raros casos pode apresentar complicações resultando em internações e até mesmo em morte.

RUBÉOLA: é uma infecção contagiosa causada por vírus (Rubella) e caracterizada por erupções vermelhas na pele, febre leve, dor de cabeça, congestão nasal, inflamação nos olhos (avermelhados), nódulos na região da nuca e atrás das orelhas, dor muscular e nas articulações. Pode ser transmitida de pessoa para pessoa, por meio do espirro ou tosse, sendo altamente contagiosa. Uma pessoa com rubéola pode transmitir a doença a outras pessoas desde uma semana antes do início da erupção. A doença também pode ser congênita, podendo ser transmitida de mãe para filho ainda durante a gravidez, sendo de risco para feto. Apesar de rubéola ser uma doença considerada branda, pode acontecer de ela evoluir para complicações mais sérias, como otite média e até encefalite. A melhor forma de prevenção é com a vacinação.

CATAPORA (VARICELA): é uma doença infecciosa, altamente contagiosa, mas geralmente benigna, causada pelo vírus Varicela-Zoster, que se manifesta com maior frequência em crianças e com incidência no fim do inverno e início da primavera. A principal característica clínica é o polimorfismo das lesões cutâneas (na pele) que se apresentam nas diversas formas evolutivas (máculas, pápulas, vesículas, pústulas e crostas), acompanhadas de prurido (coceira).

Esquema de doses: pode ser realizada a partir de 12 meses de idade.  As sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam o uso rotineiro de duas doses (aos 12 e 15 meses de vida) e um reforço se necessário em campanhas.

REDE PÚBLICA:  É realizada a 1° dose com a tríplice (sarampo, caxumba e rubéola) aos 12 meses, e entre 15 a 24 meses uma dose da tetra viral (tríplice + varicela).

REDE PARTICULAR: É realizada duas doses da tetra viral (tríplice + varicela), 1° dose aos 12 meses e reforço (2° dose) aos 15 a 24 meses. Em caso de falta é realizada a tríplice viral + a varicela (isolada), assim a proteção será igual. Ou seja, na rede particular é realizada duas doses que contenham varicela, na tetra viral ou varicela isolada. Aos 4 anos é realizada como reforço.

VARICELA:

É também conhecida por catapora e é uma doença altamente contagiosa causada pela infeção do vírus varicela-zoster (VVZ). A doença provoca feridas (erupções cutâneas) na pele. Essas feridas formam pequenas bolhas que provocam muita coceira e desconforto formando uma crosta (e em alguns casos deixando cicatrizes).

Esquema de doses: pode ser realizada a partir de 9 meses de idade (laboratório GSK) ou a partir dos 12 meses de idade.

REDE PÚBLICA:  é realizada a 1° dose com a tetra viral (sarampo, caxumba e rubéola+ VARICELA) aos 15 meses. Realizado um reforço aos 4 anos.

REDE PARTICULAR: é realizada duas doses podendo ser com a tetra viral (tríplice + varicela), 1° dose aos 12 meses e reforço (2° dose) aos 15 a 24 meses. Ou duas doses de varicela isolada, com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. Seu reforço é realizado aos 4 anos.

REFORÇOS:

PNEUMO 10 + MENINGO C X PNEUMO 13 + MENINGO ACWY:

PNEUMOCÓCICA REFORÇO:

Esquema de doses: o reforço deve ser realizada a partir de 12 meses de idade.

REDE PÚBLICA:  realizado 1° reforço aos 12 meses com a vacina PNEUMO 10.

REDE PARTICULAR: realizado 1° reforço aos 12 meses com a vacina PNEUMO 13. Caso tenho feito todas as doses n a rede pública pode ser feito um reforço da Pneumo 13, com intervalo mínimo de 2 meses após a última dose.

 

MENINGOCÓCICA REFORÇO:

Esquema de doses: o 1° reforço entre 12 a 15 meses de idade. O segundo reforço aos 4 aos 6 anos, o terceiro reforço aos 11 anos de idade.

REDE PÚBLICA: com a vacina MENINGO C: realizado 1° reforço aos 12 meses, 2° reforço aos 4 anos e 3° reforço 11 anos de idade.

REDE PARTICULAR:  com a vacina MENINGO ACWY: realizado 1° reforço aos 12 meses, 2° reforço aos 4 anos e 3° reforço 11 anos de idade, mesmo esquema de vacinação do posto, porém com a vacina ACWY. Caso tenho feito todas as doses na rede pública pode ser feito um reforço da MENINGO ACWY, com intervalo mínimo de 2 meses após a última dose. (DEVE-SE ANALIZAR O CALENDARIO VACINAL)

 

DTP+ VOP / DTPa +VOP REFORÇO (Difteria, tétano e coqueluche + poliomielite):

Esquema de doses: o reforço deve ser realizada entre 15 á 18 meses de idade. As vacinas da rede pública e privada são bem diferentes. No posto é realizada a tríplice bacteriana (DTP) e a gotinha VOP, que são de células inteiras, podendo causar reações.   Já as vacinas particular é acelular e inativada ( DTPa + VOP ou PENTAVALENTE ACELULAR. Estas causam pouco ou quase nada de efeitos indesejados.

REDE PÚBLICA: com a vacina DTP: realizado 1° reforço aos 15 meses, 2° reforço aos 4 anos. E o 3° reforço aos 14 anos de idade (com a DT-difteria e tétano).

REDE PARTICULAR: com a vacina DTPa: realizado 1° reforço aos 15 meses (também pode ser feito com a PENTAVALENTE ACELULAR), 2° reforço aos 4 anos. O 3° reforço aos 14 anos de idade. A cada 10 anos é recomendado fazer um, reforço para prevenção da difteria, tétano e coqueluche.

Obs.: VACINA VOP(poliomielite): Também conhecida como gotinha, sempre deve ser feita quando tiver campanha seu reforço é realizado quando surge o reaparecimento da doença da poliomielite.

CLIQUE AQUI PARA VER O CALENDÁRIO COMPLETO ATÉ OS 19 ANOS (inclusive, vacinas de bebês):

3 dicas importantes sobre Vacinas:

  • As vacinas que são exatamente iguais na rede pública e na rede particular, alguns profissionais indicam que sejam aplicadas no posto de saúde, pois o fluxo e o giro das vacinas acabam sendo maiores na maioria das vezes (isso depende do município), então dificilmente as vacinas ficam estocadas muito tempo, elas são sempre renovadas.
  • SE A FAMÍLIA TIVER CONDIÇÕES de comprar as vacinas que são diferentes ou remanejar algum outro gasto, esse é um dos investimentos mais validos, seu filho estará mais seguro e imunizado contra mais doenças.  É algo que ele levará para o resto da vida e saúde é tudo! Se informe com o profissional que você confia, busque, leia sobre o assunto, é algo que merece a sua atenção!
  • A pontualidade em se tratando de vacinas, realmente faz toda a diferença. É muito importante cuidar para não atrasar as vacinas e sempre fazê-las no mês indicado, pois o calendário de vacinas foi especialmente calculado para proporcionar mais proteção ao seu bebê. É importante cuidar para não atrasar, mas também não antecipar, ser pontual na data (mas se o seu pediatra indicar que alguma vacina deve ser adiantada é outra história, algumas podem acontecer, como a da varicela, por exemplo).

Qualquer dúvida consulte sempre o(a) pediatra que acompanha o seu(a) filho(a)!

Contato da clínica Doce Gotinha:

WhatsApp: (49) 992025104 ou clique aqui

Telefone: (49) 3622-6660

Facebook

Instagram

Endereço físico: Rua Sete de Setembro, 2570 – Centro, São Miguel do Oeste/SC (89900-000)

Até mais!

Nos siga no INSTAGRAM @sobre_maternidade!

44 comentários em “Vacinas de bebês: Posto de saúde ou clínica particular? Qual a diferença? (atualizado em 2022)”

  1. Ana, não conhecia o seu blog. Estava buscando e tentando entender sobre essas vacina pq já tinha ouvido falar, vc explicou muito , já li em vários sites e tinha ficado confusa, vou te seguir. Estou grávida e pesquisnado sobre tudo que eu vou ter que fazer. Obrigada pela ajuda. Adorei o Blog, parabéns pela iniciativa.

    Responder
    • Oiii Jaque! Muito obrigada. Seja bem vindaa! Que bom que você já pesquisa e procura saber sobre esses assuntos importantes ainda na gravidez, acho isso muito importante! E eu também era assim, lia sobre tudo e me ajudou huhu… Beijinhos!

      Responder
  2. Oii Ana! Adorei o post, muito válido. Nada mais importante do que vacinar e previnor nossos filhos. Sou mãe da Júlia de 2 anos e do Gui de 3 meses, por isso estava buscando mais informações sobre as vacinas. Da Ju fiz no posto, mas o pediatra do Gui recomendou essas, agora ficou mais claro, com certeza vou investir, pq as vezes acabamos comprando tantas coisas que eles nem precisam, gastando em porcaria e isso sim é importante, isso é válido. Adorei o blog. Beijoooo

    Responder
    • Oii Maria Clara! Seja bem vinda! Eu concordo com você, também pensei assim, gastamos em tantas coisas desnecessárias que existe como (muitas vezes) deixar algo de lado e investir nisso. Com certeza foi um dos melhores investimentos que eu fiz para o meu filho. Obrigada! Beijinhos!

      Responder
  3. Ana, você mora em SMO, certo? aonde vc fez as vacinas no Francisco, quero fazer na Clara, ficou claro agora, vou investir. Beijinhos (como vc fala huhuhu… Fofa!)

    Responder
  4. Oiiiii… Venho seguindo seu blog, esse post foi o mais informativo de todos (mas o meu preferido é o da mulher), escreva mais post como esses, já fiz essas vacinas nos meus dois filhos Joaquim (8 meses), Pedro (3 anos) e lembro que na época foi difícil um blog com informações completas. Vou sugerir, escreve sobre sono do bebe? vi no insta que seu filho dorme 12 horas, como??? Beijo e espero mais matérias.

    Responder
    • Oii Aline!!! Que bom que vou gostou do post, vou escrever sempre alguns informativos como este. Justamente escrevi esse post porque demorei a achar informações fáceis, espero que esse ajude. Com certeza, adoro sugestões e esse post sobre o sono já está na minha lista, só tem um antes desse, pois já prometi nos e-mail, mas é o próximo! Ahhh e eu também adoro aquele post da Mulher (“A Mulher que eu me tornei!”) Beijinhos!!!!

      Responder
  5. Olá Ana! Levei meu pequeno hoje na pediatra e, na sequência, para tomar a vacina do terceiro mês, a meningo C, e a médica indicou que ele tomasse a meningo B, uma vacina também para meningite, só que como é recente, ainda está disponível apenas na rede particular, e o preço é absurdo (entre R$ 500 e R$ 600 reais). Sabe alguma informação sobre essa vacina? Abraço, Sheila.

    Responder
    • Olá Márcia!

      A vacina da Meningocócica C está disponível na rede pública para todas as crianças. Você só precisa levar a caderneta de saúde do seu filho que as atendentes do posto de saúde lhe ajudarão e lhe instruirão!

      Muito obrigada pela sua visita querida!
      Beijinhos!

      Responder
  6. OI Ana,sou mamãe da Sophia e Gostaria de saber se depois de ter dado a Pentavalente no Publico(aos 2 meses),posso dar a hexavalente no particular, ou tem diferença? Seu blog é muito informativo e meu marido leu tudo e me explicou , ele gosta dessas coisas.

    Responder
    • Oiii querida!
      Pode dar sim, não tem problema, inclusive muitos pediatras indicam que pelo menos 1 dose seja aplicada dessa vacina!
      Você só precisa verificar com a pediatra ou na clínica onde você for dar a vacina o mês certo para aplicar.
      Fico muito feliz que vocês gostaram do blog e logo eu farei mais um post sobre vacinas! Me interesso muito pelo assunto.
      Obrigada pela sua visita!
      Beijinhos!

      Responder
  7. Cara Ana,

    dei a vacina de dois meses no posto de saude (penta, polio, pneumococica10 e rotavirus monovalente). A minha duvida é: aos quatro meses terei que dar a segunda dose, posso dar todas na rede particular?

    Responder
  8. gostaria de sobre mais sobre esta (dpt rede publica e a dpta rede particular) estou tentando engravidar e tenho muitas duvidas sobre a mesma já que muitos estão associando a mesma como uma das possíveis causadoras da microcefalia que esta em grande escala no Brasil hoje ” Ana você poderia mi ajudar mi dando mais informações sobre ela pois mi informaram que gestante deve tomar e eu estou com medo.

    Responder
  9. Ana, simplesmente amei esse post!
    Muito detalhista e esclarecedor! Você está de parabéns!
    Só um detalhe, como ele foi escrito em 2015, o calendário brasileiro de vacinas já sofreu alterações. Então seria interessante atualizar o post com as mudanças onde agora a Meningocócica ACWY é fornecida no particular a partir de 2 meses e não mais 1 ano, com indicação de 3 doses aos 3, 5 e 7 meses, juntamente com a Meningocócica B.

    Responder
  10. Parabéns, excelente artigo.
    Estava com muitas dúvidas de como imunizar a minha bebê de forma completa, mas conciliando o calendário público com o particular.

    Responder
  11. Estava super nervosa com a vacina para o 2* mês de vida de meu bebê e comecei a oesquisar…maravilhoso ter compartilhado esse conhecimento! A pediatra do meu bebê não comentou conosco sobre essas diferenças tão significativas Gratidão! 🙂

    Responder
  12. Oi Ana.Meu filho tomou na rede pública a dtp de 15 meses,por conta desta vacina ele teve convulsão febril,o q devo fazer pois com 4 anos tem reforço. Beijinhos Luciana.

    Responder
  13. ola bom dia
    quando uma mãe atrasa as vacinas…ex. a mãe chega com uma criança com 5 meses e ela so tomou a hep.b ao nascer , a bcg e com 2 meses a penta, vip, rv e pneumo…
    poderia essa criança tomar a pneumo de 2 meses mais as 2 dose da penta,vip,rv e pneumo

    Responder
  14. Ola adorei o post,
    Estou com uma grande dúvida
    Vacinei minha bebe na rede particular
    No segundo e quarto mês ela tomou a hexa e agora no sexto mês a penta todas as vacinas foram aplicadas na rede particular!
    Minha dúvida é se preciso dar mais alguma dose de hepatite b ja que no sexto mês ela tomou a penta na rede particular!

    Responder
    • Oii! O ideal é mostrar ao pediatra para ele avaliar se falta alguma vacina. Aqui fizemos todas (menos BCG) particulares e realmente são tantas que nos confunde. Seguimos o calendário recomendado pelo pediatra e pela clínica para não se perder. Abraços

      Responder
  15. Ótimo texto. Vou dar agora as de 15 meses e estou na dúvida de quais deveria dar no particular. E qual daria na rede privada. Vc pode me ajudar? 81. 998056759

    Responder
  16. Boa tatde Ana,
    Verifiquei que este assunto foi atualizado em Junho de 2020 e a vacina acwy já faz parte do calendario do SUS. Minha duvida é, se são iguais e qual da menos reação na crianca? Adorei tudo!!!! 😘

    Responder
  17. Excelente artigo, me tirou muitas dúvidas. Mas gostaria de saber se posso dar as primeiras 2 doses da DTPa na rede particular daí a 3 e próximas doses no SUS.

    Responder
  18. Olá acabei de dar a vacina no particular penta. Porém questionei se era a mesma do posto me disseram que não. To me sentindo enganada e preocupada ja que na dica recomenda-se dar a penta no público por que as vacinas ñ ficam em estoque.

    Responder
  19. Filhos são o bem maior! Vamos usufruir de tudo quanto a ciência oferece para cuidar deles! É preocupante o fato de que nem todas as vacinas são acessíveis à maioria da população. E elas são tantas que é comum as mães ficarem inseguras quanto a real necessidade de cada uma a ponto de investir em algumas doses na rede particular se for o caso. Esse texto é bastante detalhado e ajuda a ponderar ou diminuir o receio de quando não pode pagar por certas vacinas. Belo trabalho!

    Responder
  20. Ana, seria interessant incluir a informação sobre diferença de composição da vacina – de forma geral – dependendo do fabricane: Se GSK (pode conter proteína do leite) e SANOFI (não contém).

    Responder

Deixe um comentário