O filho preferido
A família influencia diretamente no desenvolvimento emocional e social da criança. É onde ela vive suas primeiras experiências e passa por situações de aprendizagem de padrões, normas e valores para a vida.
Estudos indicam que tratar os filhos de forma diferente pode prejudicar o relacionamento de toda a família.
“O preferido” tem mais chances de se tornar agressivo (em vários níveis), frustrado e até mesmo de se desentender com os pais com mais facilidade. E como diria o senso comum, se achar “a última bolacha do pacote”.
Segundo um estudo da “University of Illinois at Urbana-Champaign”, nos EUA, o sentimento de que há um filho favorito em casa, é algo mais comum do que imaginamos e os efeitos dessa sensação (coincidindo ou não com a realidade) pode marcar a pessoa que se sente menos privilegiada e inferiorizada por toda vida.
O tratamento com os filhos precisa ser igual, mas personalizado de acordo com a idade, personalidade, gostos, ritmo, mas eles não podem ser mal interpretados pelos filhos e cabe aos pais essa tarefa.
“Por exemplo, não é necessário comprar algo para um e para outro ao mesmo tempo.
A conversa pode ser, olha filho, eu trouxe esse pijama para a sua irmã porque o dela está rasgado, mas, notei que você precisa de meias e vou comprá-las na semana que vem.”
Os pais precisam desenvolver um tratamento saudável entre os irmãos, a mesma educação e atenção, mas diferente de forma que possam desenvolver a própria identidade e autonomia.
Aqui em casa, isso tudo é a base da nossa educação e já conseguimos perceber o reflexo no comportamento dos meninos.
Ambos são independentes, tem seus próprios gostos, se expressam de formas diferentes e são felizes cada um da sua maneira.
Demonstram segurança, são carinhosos e possuem uma autoestima maravilhosa, e isso, realmente é uma conquista para nós!
Lembrando que cada ser humano se desenvolve e trabalha suas emoções de forma diferente. Então, você pode ter vivido essa situação e não se sentir assim.
Porém, outra pessoa pode vivenciar essas marcas (mesmo que de forma inconsciente) a vida toda.