O impacto da separação na vida dos filhos
Você já deve ter ouvido por aí a expressão que “Existe ex-marido e ex-mulher, mas não existe EX-FILHO (A).
Sim, isso retrata a mais pura realidade, o casal por inúmeros motivos decidiu não compartilhar mais da vida a dois, e isso precisa ser respeitado, pois cada um sabe as suas dores, suas expectativas e frustações em relação ao casamento, cada com sua história e experiências.
Mas existe uma vida, que vai muito além da simples partilha de bens. Nunca existirá um ex-filho (a).
Especialista afirmam que independentemente da idade, a separação dos pais afeta o filho (a) diretamente. Contudo, se faz necessário a mãe e o pai da criança encontrar formas para minimizar os efeitos e impactos dessa drástica mudança.
A criança de acordo com a idade irá reagir de diferentes formas, por exemplo, se for um bebê 0 até uns 2 anos aproximadamente, ainda são super apegados a mãe, por conta de toda a dependência que possuem.
As brigas, discussões, atitudes agressivas irão afetar o estado emocional da mãe, logicamente afetando a criança.
A pessoa que sair de casa deve na medida do possível fazer parte dos momentos da rotina da criança, para que a separação seja menos impactante o possível no seu dia a dia.
Conversar é a melhor saída
As crianças de 3 a 6 anos já conseguem entender, mesmo com pouca maturidade, que algo está acontecendo.
Então, os pais precisam explicar com uma linguagem acessível e lúdica para que ela entenda que independente da separação, continuará sendo amada e filha de ambos. Também, que ela não é culpada ou a causa da separação.
Dos 6 anos em diante, o diálogo e o respeito serão os melhores remédio para lidar com a separação. Sempre reforçando e tranquilizando que independente da decisão, os dois – pai e mãe – irão continuar participando da sua vida.
Claro, cada criança terá sua forma de reagir a separação dos pais e podem surgir alguns desiquilíbrios emocionais nos primeiros momentos, mas com união e dedicação logo se organizarão.
O que a mãe e o pai precisam ter em mente é que existe uma vida que os interliga, e que mesmo que os pais morem em casas separadas, para os filhos a família, a base, suas referências e educação irão continuar existindo.