Minhas emoções interferem no aprendizado do meu filho?
As crianças captam e absorvem as nossas emoções desde antes de nascer. Elas aprendem e percebem o mundo através das nossas emoções, pelo tom da nossa voz, pelas nossas expressões faciais.
E, assim, elas acabam se sentindo seguras ou não de acordo com as nossas reações. Se estamos com medo, se estamos assustados, se algo nos parece ruim ou difícil, como será para nossos filhos?
A nossa forma de reagir refletirá também na forma com que eles reagem aos mesmos estímulos.
A explicação para esse comportamento está na diferença de funções desempenhadas por cada hemisfério de nosso cérebro.
E também, isso está ligado a imaturidade cerebral da criança, pois nos primeiros anos o neocórtex não está totalmente formado (faltam algumas ligações, digamos assim).
Ele é o responsável pelas funções mais refinadas como racionalizar, a capacidade de resolver problemas, questões lógicas, literalmente pensar antes de agir.
Quando as crianças nascem o “cérebro reptiliano ou mamífero” está totalmente formado e ele é equipado com mais habilidades emocionais.
Criar “imediatamente” relações sociais, reagir de forma automática a situações de perigo, ele ´´e o lado mais primitivo do nosso cérebro, ele “age antes de pensar” (inclui o sistema límbico que é a estrutura que desperta emoções fortes como medo, raiva, etc.)
As crianças agem, absorvem conhecimento e interpretam o mundo através das emoções e ao que os adultos estão sentindo e demonstrando, são muito sensíveis ao ambiente onde vivem.
E a mãe é a base emocional da criança, então, automaticamente suas emoções interferem na forma que a criança aprende, na forma que ela aceita uma mudança, e claro, na forma que ela aprende a reagir as situações que surgem em sua vida!
Até mais!